Relato fictício: viajante do século XVI descreve o Brasil moderno com espanto
Você já se perguntou como seria se um homem do Brasil Colônia, direto do século XVI, viajasse no tempo e surgisse nas ruas do mundo moderno?
Para explorar essa ideia, pedi ajuda à inteligência artificial do ChatGPT para escrever um texto como se fosse esse viajante descrevendo tudo o que vê.
O resultado é um relato imaginativo e reflexivo sobre o encontro entre passado e presente: um mergulho no olhar de quem viveu há 500 anos e agora presencia tecnologias inimagináveis, questionando o futuro que estamos construindo.
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Relato de um homem do século XVI que viajou no tempo e chegou ao Brasil de 2025
Por algum mistério que só Deus conhece, fui lançado em um tempo que não é o meu. Não sei dizer se foi milagre ou castigo, mas dou testemunho do que vi, para que saibam o espanto que é viver no futuro.
Logo ao despertar nesse novo mundo — que ainda chamam Brasil, embora pouco se pareça com a terra que conheci —, percebi que tudo ao redor era estranho. As ruas, antes de terra e lama, agora são feitas de pedra lisa, duras como ferro. Carros — assim dizem chamar — andam sozinhos, sem cavalo, soltando fumaça e barulho. Pensei tratar-se de demônios enjaulados, mas ninguém parece temê-los.
As gentes andam ligeiras, como se estivessem sempre atrasadas para algo. Vestem-se com tecidos finos, por vezes quase nus, e falam rápido, com palavras que reconheço, mas não compreendo bem. Não vi senhoras com véus, nem cavalheiros com capa ou gibão. A liberdade que têm é tamanha que me pergunto se ainda existe rei ou ordem.
Fui conduzido a uma banca onde me deram um jornal. Era um papel impresso com letras miúdas e desenhos que pareciam gravuras — mas muito mais perfeitas, quase reais. Dizem que aquilo serve para informar o povo das novidades do mundo. Segurei-o como se fosse um folheto sagrado, e pasmei ao ver que há notícias de terras do outro lado do oceano, publicadas no mesmo dia!
Depois, levaram-me a um lugar onde havia uma caixa que fala sozinha — o chamam de rádio. Uma voz saiu de dentro dela, anunciando a previsão do tempo e comentando as coisas do governo. E não era uma pessoa escondida ali dentro! O som vinha como por milagre, por meio do ar. Tive calafrios. Como pode uma voz viajar sem corpo?
Mais tarde me mostraram uma caixa ainda mais mágica, chamada televisão. Não era apenas voz — havia imagens, como pinturas vivas, que se mexiam e falavam. Vi uma mulher dentro daquela caixa contar histórias, mostrar guerras, danças, cantos, e até um jogo em que homens chutavam uma bola com mais arte do que os capitães de meu tempo sabiam empunhar uma espada.
Mas nada me deixou mais perturbado do que um tal de celular. É um pequeno retângulo que todos carregam. Serve para falar com outros, mesmo que estejam a léguas de distância. Vi uma moça olhar para ele e sorrir — e, de repente, sua própria imagem apareceu ali, como se fosse um espelho encantado. Dizem que se pode escrever, ouvir músicas, ver mapas do mundo, chamar ajuda, contar dinheiro, ler livros e até mandar cartas que chegam no mesmo instante. Como pode tal objeto conter tantos poderes?
E o computador, então? Uma máquina maior, cheia de botões, capaz de escrever por si, desenhar, fazer contas, mostrar retratos, e até conversar com a pessoa. Falaram-me que muitas coisas agora são feitas por “inteligência artificial”, como este tal de ChatGPT, que foi quem escreveu comigo este relato. Pensei que fosse feitiçaria, mas parece que hoje isso é chamado de “tecnologia”.
Não sei dizer se este mundo é melhor ou pior. As doenças parecem menores, mas o silêncio foi embora. O tempo corre mais veloz do que os rios de minha terra. As pessoas têm tudo... e ao mesmo tempo parecem faltar-lhes descanso, fé ou direção.
Se um dia eu voltar ao meu tempo — e não sei se voltarei —, direi que estive no futuro. Vi suas luzes, seus milagres, seus perigos. Vi um mundo onde o impossível virou comum, e onde até um homem do passado pode deixar seu testemunho, não em papiro, nem em pedra, mas numa tal “nuvem digital”.
Que Deus tenha piedade de nós — no passado, no presente e no porvir.
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